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sábado, 21 de maio de 2011

Blog na Educação

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Resumo de :SOFTWARE SOCIAL

O software social proporciona a interacção em grupo, representando uma potencialidade educacional.
Segundo Boyd, (em Owen, et al., 2006), este software permite três tipos de suporte de interacção:
Interacção convencional - comunicação entre indivíduos e/ou grupos em tempo real, assincronamente, representando uma ferramenta bastante útil para um trabalho de equipa e colaborativo
Feedback social - o grupo pode avaliar o seu trabalho, bem como o de outros, construindo, assim, uma reputação digital dos participantes.
Redes sociais - podem criar e gerir interacções e encorajarem ao desenvolvimento de novas relações.
Na perspectiva de Owen e colegas (2006), os utilizadores de software social beneficiam em relação aos outros. Actuam de forma mais social e mais orientada para a comunidade. Estes autores defendem que “ o todo social engrandece mais que a soma de todas as suas partes”.
Reforçam a ideia de que as aprendizagens significativas e a construção do conhecimento podem não estar a encontrar estímulo nos tradicionais ambientes de aprendizagem. Na sua maioria, o design de modelo que utilizam privilegia a aquisição/transmissão de conhecimentos de forma convencional, promovendo o isolamento e potenciando a competição entre os intervenientes, em detrimento da motivadora e eficaz “aprendizagem colaborativa”, que é proporcionada pelas comunidades de aprendizagem online.
Estes softwares reforçam “a importância da interacção interpessoal em grupos que estão dedicados à aprendizagem e ensino”. Estimulam a participação e a colaboração e orientam para a partilha com a comunidade. Este facto “dá sentido” e realce ao perspectivado por estes autores: “o software social também pode causar mudanças no funcionamento da sociedade”.
As aprendizagens motivadoras e significativas que o software proporciona, conduzem à crescente procura deste tipo de interacção, geradora de partilha e cooperação. Cada vez mais utilizadores procuram, na internet, outras pessoas/ utilizadores e outros sítios, para partilharem interesses e, em conjunto, adquirirem, transmitirem e construírem conhecimentos. Pode-se considerar software social qualquer meio que desenvolva a colaboração, a formação o apoio e o suporte de grupos, como exemplos, os autores referem os fóruns, os blogs, os wikis, as redes sociais - como o facebook, entre outros que, cada vez mais, tendem a fazer parte do processo de ensino/aprendizagem e da vida de todos nós, nesta era digital.

Contudo, as opiniões divergem. Vários autores questionam as consequências das experiências virtuais proporcionadas pelo software social. Dvorak (2006), põe em causa os resultados traduzidos na vida real e considera-as “uma completa perda de tempo”.
Por outro lado, devido ao aumento exponencial de utilizadores, há quem defenda que o valor de uma rede social será definido não só pelos que a utilizam, como também pelos que são dela excluídos. Neste sentido, Costa (2007) salienta que “as pessoas querem confraternizar com os poucos escolhidos e não ser inundados com emails de spam de amigos aleatórios
Por último, é referida a continuidade da participação em alguns destes ambientes. Dalton (2007) afirma que metade do número de blogs criados em 2007 foram abandonados pelos seus utilizadores nos primeiros três meses. Segundo este autor, existem inúmeros blogs inactivos na internet, significando que a sua utilização é de curta duração.
Patrick, J. Fahy (2008) – “As características dos meios de aprendizagem interactiva online”, Athabasca University

Resumo de: INTERNET NA EDUCAÇÃO

Este texto refere que a aprendizagem online, ou seja, a Distância, está normalmente associada à Internet. Esta, proporciona enumeras oportunidades de aprendizagem, permitindo que os intervenientes se liguem entre si e com uma base de informação, muito vasta, disponível.
Vários autores defendem que o poder da internet é, essencialmente, a sua capacidade de proporcionar o rápido crescimento de ligações, que tendem a aumentar, potenciando experiências multissensoriais entre os utilizadores. A possibilidade dessa potencialidade poder ser ajustada/alterada pelos professores, com o intuito de colmatar as necessidades individuais dos alunos e proporcionar colaboração e interacção, torna-a “uma ferramenta de aprendizagem potencialmente poderosa”.


No entanto, e simultaneamente, também é referido que alguns utilizadores, por falta de conhecimentos da Web ou por uma incorrecta utilização, podem sentir-se “perdidos no ciberespaço”, uma vez que não conseguem usufruir das potencialidades proporcionadas,
Em Web1.0, a informação/materiais disponíveis tendem a diminuir a interactividade. A apresentação unilateral da informação faz com que a sua fiabilidade e a sua segurança sejam questionáveis...
Esta poderosa ferramenta potencia a atenção e o interesse dos alunos. Contudo, e cada vez mais, “o uso correcto e corrente da Internet exige literacia capaz e destreza com o computador”.

A Web 2, para além de proporcionar a utilização dos conteúdos/informação disponível, ainda permite que, através de Blogs, Wikis, Redes Sociais e outras possibilidades, o utilizador produza e faça circular os seus próprios materiais.

Com a Web 3 perspectiva-se o alargamento do acesso à Internet por parte de milhões de novos utilizadores, para o que muito contribui o crescente interesse pela sua vertente social. Vislumbra-se o constante tratamento da informação, para que esta faça sentido às pessoas e à própria máquina. Na Web 3.0 “as máquinas estarão aptas a ler páginas Web tanto quanto os humanos e os profissionais de software poderão “vaguear pela Net e encontrar o que procuram,”numa internet que se assemelhará a uma grande base de dados” (Metz, 2007)

Patrick, J. Fahy (2008) – “As características dos meios de aprendizagem interactiva online”, Athabasca University

Actividade C

No âmbito da Actividade C. foi-nos solicitado que, a partir da leitura e da análise do texto de Patrick, J. Fahy (2008) – “As características dos meios de aprendizagem interactiva online”, efectuássemos o resumo de dois dos subtemas que o constituem. Escolhi o “Internet” e o “Software Social”. O primeiro, porque o tema Internet e Educação é, cada vez mais, pertinente, e pelo qual nutro um interesse muito particular. O segundo (Software Social) foi escolhido pela curiosidade que suscita, na minha condição de “Imigrante digital” …

Eu...

Sou a Flora, tenho 42 anos, um filho “Jovem Adulto” e vivo em Sines, terra de Vasco da Gama.

Há uns anos, trabalhei numa instituição de acolhimento de rapazes. Rapazes retirados de famílias completamente desestruturadas, tirados das ruas, das malhas da prostituição, das drogas e de maus-tratos...incríveis. Trabalhei com eles e para eles durante bastante tempo, mas sempre questionei a forma como “este tipo de casas" trata e educa os que acolhe e os que suam para que elas façam sentido. Não pretendo, aqui, ficar a falar de um tema tão sério e sensível como este, de uma forma leviana. Só passei por esta "referência" para dizer que foi esta experiência que me trouxe até aqui.

Neste contexto, surgiu-me a oportunidade de ingresso na Universidade Aberta e a possibilidade de estudar a distância, com autonomia, com flexibilidade e com responsabilidade, num “processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente” (Moran, 2002).

Apesar do isolamento que, porventura, poderá ser o aspecto mais negativo, ser estudante online apresenta inúmeras vantagens. Entre elas, está o facto de nos podermos organizar e conciliar o nosso tempo de estudo com todas as outras obrigações, sejam elas profissionais, pessoais ou familiares, respeitando, sempre que possível, os tempos de cada uma. Outra das vantagens deste modelo é a de não haver necessidade de nos deslocarmos para assistir a aulas, podendo fazê-lo, confortavelmente, nos nossos lares. No meu caso, este foi um dos motivos que mais me incentivou a abraçar este projecto. Desta forma, para além de optimizar o meu tempo, não o perdendo em viagens de e para a universidade, ainda beneficio de uma redução de custos considerável. Portanto,.... cá estou, à procura de conhecimentos, de inspiração e de entendimento. Para tal, conto que as matérias/temáticas desta Licenciatura em Educação me abram horizontes, e me permitam perseguir o sonho de me valorizar e de poder dar um melhor contributo na ajuda de crianças como as que atrás referi.

Para além de tudo isto, pretendo mostrar ao meu filho que mais vale tarde... que nunca. Que, para tudo na vida, é necessária determinação e espírito de sacrifício!